Foto: Ilustrada |
A NASA afirmou que o asteróide, conhecido como 2014 RC, não representa uma ameaça, embora no seu ponto de maior aproximação irá estar a cerca de um décimo da distância da lua, ou a cerca de 40 mil quilómetros da Terra.
Os satélites de comunicação e meteorológicos geralmente ficam em órbita a cerca de 36 mil quilómetros acima do planeta.
«Embora este objecto celestial não pareça ameaçar a Terra nem os satélites, a sua aproximação cria uma oportunidade única para os investigadores observarem e aprenderem mais sobre os asteróides», informou a NASA em comunicado.
Com um diâmetro aproximado de 18 metros, o asteróide 2014 RC estará demasiado ténue para ser visível a olho nu, mas astrónomos amadores podem conseguir um vislumbre enquanto passa a voar, disse a agência espacial.
O 2014 RC tem um diâmetro um pouco menor que os 20 metros do asteróide que explodiu sobre Chelyabinsk, na Rússia, no ano passado. A onda de choque da explosão, que se estimou ter tido 30 vezes mais energia que a bomba atómica de Hiroshima, estraçalhou janelas e danificou edifícios. Mais de mil pessoas ficaram feridas pelos estilhaços de vidro e destroços.
No mesmo dia da explosão de Chelyabinsk, outro asteróide grande chegou a 27.630 quilómetros da Terra - ou seja, poderia ter atingido os satélites de comunicação e meteorológicos.
O mais recente visitante celestial ao planeta foi avistado a 31 de Agosto pelo programa de monitoramento espacial Catalina Sky Survey, perto da cidade de Tucson, no Estado do Arizona, e confirmado na noite seguinte pelo telescópio Pan-STARRS 1 no Havaí.
O ponto máximo de aproximação do asteróide será sobre a Nova Zelândia, disse a NASA.
Actualmente, a NASA acompanha mais de 11 mil asteróides em órbitas que passam relativamente perto da Terra.
Fonte: diariodigital.sapo.pt
0 Comentários
Comente, opine com responsabilidade, violação dos termos não serão aceitos. Leia nossa Política de Privacidade.