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Fonte: O Povo |
A medida foi autorizada no dia 15 desse mês e impacta, no Ceará, cerca de 3,9 milhões de unidades consumidoras da Enel Distribuição espalhadas nos 184 municípios cearenses
A conta de luz dos cearenses ficará mais barata a partir desta terça-feira, 22, devido ao reajuste tarifário médio de – 2,1% aprovado Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Esse é o segundo ano consecutivo no qual as tarifas de energia elétrica são reduzidas. Entenda como ela foi calculada mais abaixo.
A medida foi autorizada no dia 15 desse mês e impacta, no Ceará, cerca de 3,9 milhões de unidades consumidoras da Enel Distribuição espalhadas nos 184 municípios do Estado.
Segundo a empresa, a redução nas tarifas ocorre, principalmente, devido ao impacto do diferimento tarifário (mecanismo que permite adiar parte dos reajustes tarifários para evitar impactos bruscos nas contas de luz dos consumidores), de R$ 532,8 milhões.
O cálculo do diferimento chegou a esse montante porque em 2025 o consumidor cearense teria acesso indireto a créditos de PIS/Cofins (que somam R$ 376,8 milhões), a valores resultantes da quitação da Conta Escassez Hídrica (quase R$ 75 milhões) e da Conta Covid (mais de R$ 81 milhões).
Na prática, o consumidor “empresta” a quantia para que a distribuidora abata, com juros, o reajuste previsto para o ciclo posterior. Segundo cálculos iniciais da Aneel, com dados da Enel, o reajuste previsto para 2025 seria negativo em 8,75%. No próximo ano, no entanto, as tarifas poderiam subir, em média, 17,6%.
Com a implementação do mecanismo de diferimento da tarifa, que funcionará com base na taxa Selic, a redução das tarifas neste ano foi menor, enquanto o percentual de alta do próximo ano foi atenuado, e agora é projetado em 1,63%.Vale frisar que a Aneel não aprovou nenhuma tarifa para 2026.
O processo se dará apenas no próximo ano. Essa alta de 1,63% é apenas uma previsão da Enel para as tarifas das contas de luz do Ceará no reajuste anual do período seguinte, pois outros fatores ainda serão analisados.
Fonte: O Povo
Fonte: O Povo
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